As informações serão disponibilizadas no banco de dados do Serviço de Informação do Estado (SIE), lançado em abril pelo Idesp, e que será apresentado na manhã desta terça-feira, 1º de junho, com na sede do Idesp (Av. Municipalidade, 1.461, Umarizal - prédio anexo ao Sebrae).
O SIE será apresentado pela Diretoria de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação do Idesp, que coordena as ações do banco de dados, disponibilizado a todos pela internet. Entre os cerca de 18 representantes das universidades e faculdades públicas e privadas paraenses, que enviarão representantes ao evento, estão integrantes da Comissão de Indicadores e da Comissão de Tecnologia da Informação do Protocolo de Integração das Instituições de Ensino Superior do Pará.
O Protocolo de Integração das IES foi criado em 2003 e é formado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Universidade da Amazônia (Unama), Universidade do Estado do Pará (UEPA) e Universidade Federal do Pará (UFPA). Além de almejar a integração acadêmica entre instituições públicas e particulares, o protocolo objetiva fortalecer uma rede de cooperação para o desenvolvimento de ensino, pesquisa, extensão e gestão em Ensino Superior no Pará. O Idesp integra o grupo para coordenar um mapeamento que apontará a qualidade do Ensino Superior no Pará, com informações disponibilizadas no SIE.
A reunião com as instituições ainda integra uma agenda que prevê uma série de encontros da Diretoria de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação do Idesp com universidade e faculdades paraenses essa semana. A meta é articular parcerias para pesquisas e divulgar o uso das ferramentas do SIE. Essa semana ainda está marcado encontro com a Faculdade Ideal (FACI), na noite desta mesma terça, 01 de junho.
"Na forma que se configurava o acesso a indicadores do Ensino Superior, tínhamos um conhecimento muito fragmentado e subutilizado. Através do SIE, o Protocolo de Integração pode passar também a desenvolver esses indicadores para tomadas de decisões estratégicas para o gerenciamento do Ensino Superior no Estado", avalia Mário Brasil, Diretor de Planejamento da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e presidente da Comissão de Indicadores do Protocolo de Integração. A produção de um anuário com dados educacionais e institucionais e também a definição de áreas prioritárias de investimentos em ciência, tecnologia e inovação podem ser alguns dos ganhos imediatos da parceria como Idesp, lembra Brasil.
BASE DE DADOS
"O SIE é uma interface que simplifica muito o acesso a informações disponibilizadas através de outros bancos de dados. Com ele é possível levantar dados da educação para regiões específicas do Pará, a partir de cada município", esclarece Tarcísio Ribeiro, diretor de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação do Idesp. "Além disso, é possível a geração de cartogramas [mapas] que facilitam, por exemplo, visualizar as demandas por matrículas no ensino superior em diversas regiões do Estado".
Através de seu site (www.sie.pa.gov.br), lançado em abril, o Serviço de Informação do Estado (SIE) do Idesp integra informações de instituições de pesquisa de todo o País e também da administração pública do Pará. Com ele, é possível traçar o cenário socioeconômico e ambiental do Estado em uma navegação amigável que alia estatísticas a recursos visuais de informações espaciais e análises de especialistas.
Desse modo, o Idesp inclui dados, entre outras fontes, também do Sistema de Estatísticas Educacionais (Edudatabrasil), mantido pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), do Ministério da Educação, MEC, onde se pode acompanhar a evolução dos indicadores educacionais do País.
Os resultados do encontro dessa terça-feira com os representantes da Comissão de Indicadores do Protocolo de Integração das IES devem ser justamente as definições para o refinamento de parâmetros para os dados que comporão esses estudos sobre o Ensino Superior no Pará. "Possivelmente vamos articular um estudo, com apoio de bolsistas no Idesp, e as universidades poderão contribuir com suas pesquisas ligadas à área", diz Tarcísio Ribeiro. Ele lembra que a partir desse primeiro passo e com os primeiros resultados se estará sistematizando a geração de novos indicadores que abastecerão permanente o conhecimento sobre essa área de estudo sobre o Pará.
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