quinta-feira, 14 de junho de 2012

IDESP entrega o protótipo do resultado da 2ª fase do Projeto “Redescobrindo o Assistido”

A pesquisa é modelo para Defensorias Públicas de todo o país


No intuito de fazer uma análise técnica da continuidade do projeto “Redescobrindo o Assistido”, que é fruto da parceria entre Defensoria Pública do Pará e Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), foi entregue na manhã desta quarta-feira, 13/06, no auditório do prédio-sede da Defensoria, a 2ª fase do projeto que contou com a participação do Defensor Público Geral, Antônio Cardoso e da equipe da Defensoria que participou do projeto, do Diretor de Estatística e de Tecnologia e Gestão da Informação do Idesp, Sérgio Gomes, do Coordenador do Projeto, Josep Vidal e de toda a equipe técnica responsável pela pesquisa.

Iniciado em 2010, o projeto “Redescobrindo o Assistido” é fruto do convênio firmado entre a Defensoria Pública e o Idesp, objetivando quantificar as demandas de assistidos e de defensores por localidades, além de identificar os perfis sociais, econômicos e culturais na capital paraense, bem como as necessidades desses assistidos em relação ao cumprimento dos direitos garantidos constitucionalmente. Já no seu 2º ano de realização, o projeto agora é mais abrangente e faz uma análise de todas as 12 regionais da Defensoria pelo interior do Estado.

Durante o evento, o coordenador acadêmico do projeto, Josep Pont Vidal, apontou as diferenças e semelhanças com a primeira fase da pesquisa a qual ocorreu somente na Região Metropolitana de Belém (RMB). Desta vez, os estudos ocorreram em todos os 12 núcleos regionais da Defensoria Pública localizados no interior do Estado entre o final de 2011 e início de 2012.

O trabalho foi realizado por uma equipe multidisciplinar composta por sociólogos, assistentes sociais, economistas entre outros profissionais que aplicaram 729 questionários e realizaram 24 entrevistas a fim de medir a capacidade e o desempenho institucional da Defensoria Pública do Pará, avaliando o atendimento, as comunicações internas e externas, as decisões e o planejamento da gestão em cada núcleo.

Segundo Vidal, juntamente com a equipe do projeto, nesta segunda fase, foi possível aprofundar alguns aspectos de análise, que estão descritos em um relatório composto por três volumes, os quais apresentam as dificuldades enfrentadas em cada núcleo, como problemas de estrutura, acessibilidade, equipes reduzidas, falta de articulação entre os órgãos presentes nos municípios, entretanto o grau de satisfação dos assistidos no interior é proporcionalmente maior do que na RMB.

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