sábado, 26 de maio de 2012

Comemoração do dia do estatístico e do geógrafo

No próximo dia 29 de maio, terça-feira, são comeorados os dias do estatístico e do geógrafo, por isso o IDESP vai comemorar a data com uma programação especial:
O evento ocorrerá no auditório do Instituto, localizado na Rua Municipalidade, 1461. As inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo site www.idesp.pa.gov.br

terça-feira, 15 de maio de 2012

IPC aumenta 1,20% em abril na RMB

As variações dos preços de bens e serviços que compõem o orçamento das famílias residentes na Região Metropolitana de Belém (RMB) com rendimentos de 1 a 8 salários mínimos, provocaram a taxa de 1,20% no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) durante o mês de abril, sendo 0,45% superior ao mês de março. Para as famílias que recebem de 1 a 40 salários, a taxa foi de 1,34%. Na avaliação dos últimos 12 meses (maio/11 a abril/12), a taxa foi de 10,76% e de 5,18% no acumulado do ano (janeiro a abril/12).


Os resultados foram calculados pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP). A pesquisa apontou alta acima do índice geral nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (4,31%) e Vestuário (1,49%). Além desses, os grupos Móveis e Equipamentos Domésticos (1,06%), Despesas e Serviços Pessoais (0,93%), Alimentação e Bebidas (0,89%), Transportes (0,81%), Habitação (0,69%) e Comunicação (0,19%) também apresentaram aumento de preços. A única exceção, com variação negativa de 1,57% foi do grupo Educação, Leitura e Papelaria.

A variação de 4,31% em saúde e Cuidados Especiais é explicada pela alta de preços dos subitens Óculos e Lentes (8,34%) e Cuidados Pessoais (3,99%). Já, no grupo Vestuário (1,49%), a proximidade do “Dia das Mães” aqueceu as compras, gerando altas principalmente nos subitens Acessórios Femininos e Masculinos (6,64%), Calçados Femininos (3,26 %) e relógio de pulso feminino (3,27%).

Em Móveis e Equipamentos Domésticos a taxa de 1,06% foi pressionada pelo subitem Mobiliário que teve acréscimo de 3,45. No grupo Despesas e Serviços Pessoais o reajuste de 21,53% no valor do cigarro majorou a taxa em 0,93%. Em Transportes, a taxa de 0,81% destacaram-se os subitens: lavagem/lubrificação (18,06%) motocicleta (5,84%), câmara/pneu (4,13%), óleo lubrificante (3,32%) e conserto de auto (1,47%).


No grupo Alimentação e Bebidas com uma variação percentual de 0,89% destaca-se o subgrupo Alimentação no Domicilio, no qual os preços médios dos produtos aumentaram 1,62% com destaque para: Cereais, Leguminosas e Oleaginosas (6,25%)- feijão jalo (13,73%), feijão rajado (11,84%) e arroz polido (2,62%); carnes frescas e vísceras (1,08%)- pá (6,60%), agulha (4,72%), peito de boi (3,78%), carne moída de primeira (2,20%) e costela de boi (2,04%). Os reajustes nos preços médios do arroz, feijão e carne são provocados pelas mudanças climáticas, que causam a redução da oferta dos produtos e a elevação no preço final dos produtos.

Os substitutos imediatos das carnes vermelhas registraram aumentos significantes: Aves e Ovos (1,01%)- frango abatido (2,67%) e ovo de galhinha (3,35%). Seguindo a mesma tendência de preços elevados os Peixes e Crustáceos (3,46%)- peixe serra (11,27%), piramutaba (6,29%), tainha (4,39%), pescada (1,48%) e camarão fresco regional (1,02%). Hortaliças Legumes e Verduras (3,90%) e Frutas (8,55%). Já o valor da Cesta Básica, durante o mês de abril, correspondeu a 34,45% do salário mínimo vigente de R$ 622,00 (Seiscentos e vinte e dois reais), apresentando variação de 4,24% em relação ao mês de março/12, quando registrou taxa negativa de 2,69%.

No grupo Habitação, com crescimento de 0,69%, os itens com comportamento ascendente foram material hidráulico (14,00%), material elétrico (3,69%), matéria de pintura (1,93%) e tinta para casa (0,77%). Em Comunicação a taxa de 0,19% foi influenciada pelos itens TV por assinatura (7,98%) e aparelho de telefone celular (0,19%). Em compensação, o grupo Educação Leitura e Papelaria, único com comportamento negativo de 1,57%, os itens responsáveis pela deflação foram: uniforme escolar (-2,78%), assinatura de periódicos (-0,30%), outros artigos de papelaria (-4,57%) e livros não didáticos (-3,31%).



quarta-feira, 2 de maio de 2012

Pará teve crescimento de quase 95% na geração de empregos em nove anos

Artigo do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP), divulgado hoje (02), mostra que o estado do Pará teve crescimento de 94,8% na geração de empregos formais, o equivalente a 462.867 novos postos de trabalhos, entre os anos de 2001 e 2010, maior que a média brasileira de 62,1%. O documento destaca alguns aspectos da dinâmica do mercado de trabalho paraense, no período citado, a partir da sistematização de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

De acordo com o artigo, o mercado de trabalho no Estado segue a tendência nacional de formalização dos vínculos empregatícios, comportamento esse causado por fatores como: demanda crescente por profissionais de áreas como saúde e educação devido à expansão e descentralização de serviços públicos universalizantes; políticas de transferência de renda e de valorização do Salário Mínimo, estimulando a demanda por bens e serviços; aumento e diversificação do crédito financeiro tanto para famílias quanto para empresas; implantação de imposto simplificado voltado às micro e pequenas empresas, favorecendo a formalização e a criação de empreendimentos; maior atuação do Ministério do Trabalho e Emprego na fiscalização das contratações de mão de obra.

No que tange a descentralização espacial, no Pará, também pode-se observar um crescimento na participação de vários municípios do interior na geração de empregos do Estado. Enquanto, no período em análise, a capital Belém registrou uma expansão de 47,3% na criação de novos empregos formais, os outros municípios cresceram 51,4%.

Entretanto, mesmo sem levar em consideração a capital, os empregos ainda se concentram em um grupo pequeno de municípios do interior paraense. No período de 2001 a 2010, pode-se observar que apenas 12 dos 143 municípios que compõem o Estado foram responsáveis por 51% da geração de empregos formais, são eles: Ananindeua, Marabá, Parauapebas, Santarém, Castanhal, Paragominas, Barcarena, Marituba, Tucuruí, Redenção, Altamira e Tailândia.



Dentre as Regiões d Integração (RI), as seis que apresentaram crescimento relativo superior à média do Estado (151,3%) foram: Tapajós (276,4%), Carajás (260,1%), Tocantins (206,9%), Araguaia (193,4%), Marajó (170,6%) e Xingu (167,0). Em conseqüência, aumentaram sua participação no estoque de empregos do Estado, destacando-se a RI Carajás que passou de 11,9% em 2001 para 17,1% em 2010, sendo a que mais cresceu em termos absolutos, com destaque para Marabá e Parauapebas.

Por fim, a diversificação econômica ocorrida no Estado do Pará, durante o período analisado, deve-se fundamentalmente aos grandes projetos de mineração, às construções de Usinas Hidrelétricas e à expansão da agropecuária.