segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Pará é responsável por 87% da geração de emprego na Região Norte em novembro

Durante o mês de novembro, o Pará teve a geração de 4.226 novos postos de trabalho com carteira assinada, variação de 0,62% em relação a outubro deste ano. O número corresponde a 87% dos 4.870 empregos criados na Região Norte no período, que teve variação de 0,30% se comparado ao mês anterior.

Desde 2003, o Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) não registrava marca tão boa de saldo de empregos no Pará para o mês de novembro. Os dados são sistematizados pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP).

De janeiro a novembro, no Pará foram criados 56.962 novos empregos, variação de 8,89% se comparado ao mesmo período do ano anterior. Os números apresentados no boletim mostram que o Estado ocupa, pelo quinto mês consecutivo, a primeira posição na geração de empregos na Região Norte.

Em novembro, o setor com maior contribuição para a expansão do emprego foi Comércio, com 2.140 novos postos, correspondendo a 51% dos empregos gerados.

Ele foi seguido pelos setores Serviços (1.402 postos) e Construção Civil (886), seguidos Serviços Industriais de Utilidade Pública (230) e Administração Pública (13). Três setores eliminaram postos de trabalho: Indústria de Transformação (-233), da Agropecuária (-159) e da Extrativa Mineral (-53).

Os dez municípios paraenses, com população acima de 30 mil habitantes, que tiveram os maiores saldos foram Belém, Altamira, Ananindeua, Parauapebas, Moju, Barcarena, Castanhal, Abaetetuba, Oriximiná e Juruti com 1.465, 1.024, 633, 324, 274, 190, 168, 150, 129 e 71 novos postos, respectivamente.



Na contra-mão, os dez municípios que tiveram o maior número de desligamentos foram: Marabá, Itaituba, Uruará, Conceição do Araguaia, Santana do Araguaia, Redenção, Tailândia, Acará, Jacundá e Breu Branco, com 211, 126, 91, 74, 72, 59, 39, 38, 33 e 32 demissões respectivamente.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

IDESP divulga PIB 2009 dos municípios paraenses

Em 2009, os dez municípios com maiores contribuições na formação do Valor Adicionado (VA) no Produto Interno Bruto (PIB) do Pará foram: Belém (28,30%), Parauapebas (9,62%), Barcarena (5,63%), Ananindeua (5,55%), Marabá (5,24%), Tucuruí (3,72%), Santarém (3,02%), Castanhal (2,08%), Paragominas (1,50%) e Canaã dos Carajás (1,46%). A participação desses municípios foi de 66,13%, menor que a de 2008 (68,4%).




Esses são os resultados divulgados na manhã de hoje (14) pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O PIB do Pará, divulgado no último dia 23 de novembro, referente a 2009, foi de R$ 58,402 bilhões e apresentou taxa negativa em volume (-3,2%) se comparada ao ano anterior. O Setor de Serviços foi a base da economia, predominante em 132 ou 92,3% do total dos municípios paraenses. A Indústria prevaleceu em 6 ou 4,2% e a Agropecuária, em 5 ou 3,5% dos municípios.  

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Nota de Esclarecimento

No debate do último sábado (3 de dezembro), promovido pela Rede Record, o Deputado Estadual João Salame, representando a Frente SIM Carajás, manifestou opinião a respeito do estudo elaborado e divulgado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Estado do Pará (IDESP), desqualificando a história da instituição e dos seus integrantes em termos que não condizem com a missão e a tradição científica deste Instituto.

Ao afirmar que “o IDESP tinha até um estudo legal (sic), beleza (sic), mas depois a Presidente do IDESP entrou de cabeça na campanha do NÃO e soltaram (sic) outro estudo às pressas pra fortalecer as teses do NÃO...”, o Deputado desconhece que, em maio de 2008, o IDESP divulgou, na sua Revista de Estudos Paraenses, uma coletânea de artigos sobre a divisão geopolítica e as regiões de integração; que em maio deste ano foi divulgado o estudo Retrato da Divisão do Estado e que os resultados contidos no trabalho (di)Visões territoriais do estado do Pará) - alvo do seu ataque - são a complementação dos estudos anteriores.

Ao não rebater metodologicamente os resultados apresentados pelo IDESP, optando por colocar em dúvida o papel de coordenação institucional desta Presidência, o Deputado atingiu a honradez dos técnicos, consultores e colaboradores responsáveis pelos estudos, subordinando-os à sua ‘teoria conspiratória’ a partir da qual esta instituição – e seus servidores e colaboradores - estariam a serviço do fortalecimento de “teses”.

A missão do IDESP é produzir, articular e disseminar conhecimento e informação para subsidiar o planejamento de políticas públicas e o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Pará, com ética, transparência, excelência, valorização das pessoas, integração, articulação e disseminação da informação e do conhecimento.

Assim, a Presidência do IDESP, sem prejuízo de outras ações, manifesta-se em desagravo aos técnicos e colaboradores que produziram o estudo, afirmando que a utilização de metodologia científica para análise de dados foi o único critério que embasou o estudo publicado.

Maria Adelina Braglia - Presidente do IDESP